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trabalho de matematica
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Estudo usando videogame confirma que 'o amigo do inimigo é inimigo'

 

Um estudo que analisa as interações entre jogadores de um universo virtual oferece, pela primeira vez, evidência em larga escala a  favor de uma teoria psicológica que já tem 80 anos, a Teoria do Equilíbrio Estruturado. A pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que as pessoas buscam evitar relacionamentos que causem estresse quando desenvolvem uma rede social.

O trabalho, realizado pelo Imperial College London, Universidade Médica de Viena e o Instituto Santa Fé, analisa a rede de relacionamentos entre 300.000 jogadores de um jogo online chamado Pardus. Neste jogo, que não tem um objetivo final, os participantes interpretam exploradores espaciais num universo virtual, onde podem fazer amigos, inimigos, manter relações comerciais, conversar ou lutar entre si.

A Teoria do Equilíbrio Estruturado sugere que algumas redes de relacionamentos são mais estáveis que outras. Especificamente, a teoria lida com conexões positivas ou negativas entre três indivíduos, onde a situação "o amigo de meu inimigo é meu inimigo" é mais estável que "o amigo de meu inimigo é meu amigo".

No estudo, matemáticos analisaram seis tipos de interação entre jogadores online: amizade, comunicação, comércio, hostilidade, agressão e punição. Cada uma delas define uma rede própria; juntas, criam uma grande rede. Algumas das relações foram consideradas positivas (amizade, comunicação e comércio) e outras, negativas (hostilidade, agressão e punição).

Um dos autores do trabalho,  Renaud Lambiotte, do Imperial College, disse que "nosso novo estudo revela, com detalhes sem precedentes, os ingredientes fundamentais que fazem essas redes serem estáveis".


Os pesquisadores analisaram os dados em dois níveis, primeiro dentro das redes individuais, e depois das redes entre si.

Ficou determinado que a reciprocidade é mais comum nas relações positivas - se um jogador declara-se "amigo" de outro, é provável que receba também uma declaração de amizade. O mesmo não ocorre quando há declaração de inimizade.

Além disso, foram descobertas fortes interações entre diferentes tipos de conexão, com algumas redes sobrepondo-se extensivamente, à medida que jogadores têm maior chance de se envolver em interações semelhantes, e outras tendem a ser mutuamente excludentes.

Como seria de se esperar, amizade e comunicação se sobrepõem. Mas hostilidade e comércio não se sobrepõem em momento algum, mostrando que inimigos se excluem do comércio entre si.

Maior evolução dos estudantes brasileiros foi em matemática

 

A participação do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) registrou um avanço importante na última década. A prova é aplicada a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em ciências, leitura e matemática. Nessa última disciplina foi registrado o maior crescimento: de 334 pontos na edição de 2000 para 386 em 2009.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, uma das explicações para o avanço dos estudantes em matemática é a consolidação e popularização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Criado em 2005, o concurso contou neste ano com a participação de 19,6 milhões de alunos. “Eu era cético quanto ao impacto das olimpíadas no desempenho, mas já existem estudos que comprovam essa relação”, disse o ministro.

Apesar da melhoria no desempenho dos alunos, a nota de matemática ainda é a mais baixa entre os componentes avaliados pelo exame. Em leitura, a nota passou de 396 para 412 pontos e em ciências, de 375 para 405. Ainda que as médias do Brasil tenham evoluído, dentro de uma escala de 1 a 6 estabelecida pela OCDE, o país ainda ocupa o nível 2 - em média, os países-membros da OCDE estão entre os níveis 3 e 4.

O relatório da avaliação mostra ainda que os meninos têm melhor desempenho em matemática do que as meninas: 394 pontos para eles, contra 379 pontos para elas. Mas as estudantes do sexo feminino são melhores em português (425) do que os homens (397). Em ciências, os resultados foram semelhantes, com uma diferença de três pontos a mais para eles.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisa soluciona matemática sobre trajetória de partículas em líquidos

MADRI - Dois pesquisadores espanhóis decifraram as trajetórias das partículas de um líquido em repouso, que estão submetidas a movimentos muito complexos e emaranhados apesar da estabilidade do meio, ao contrário do que ocorre com os sólidos.

 

Agustín Ruiz/Divulgação

Pesquisa soluciona matemática sobre trajetória de partículas em líquidos

A descoberta, publicada na revista Annals of Mathematics, resolve uma conjetura aberta há 50 anos, e inscreve-se dentro da principal linha de pesquisa para a compreensão dos fenômenos de turbulência e a estabilidade em mecânica de fluidos.

Em um plano mais próximo, as trajetórias das partículas demonstradas por ambos pesquisadores do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) também são seguidas pelas moléculas atmosféricas.

"Este resultado está subjacente à turbulência que explica os problemas associados para prever a evolução dos fenômenos atmosféricos e determinados fatos meteorológicos", explicou um dos responsáveis, Alberto Enciso, do Instituto de Ciências Matemática.

Além disso, estas trajetórias são aplicáveis aos fenômenos de fusão nuclear que se produzem no Sol e nos campos magnéticos associados ao plasma.

Pesquisas suspeitavam que as trajetórias das moléculas eram muito complicadas, mas até agora não tinham demonstrado matematicamente o que acontecia nos líquidos, uma dúvida levantada há 50 anos.

As moléculas descrevem linhas de corrente "extremamente complexas", afirmou Enciso, que junto com Daniel Peralta, também do CSIC, resolveu um problema cujas bases se remontam há 250 anos, quando o físico e matemático suíço Leonhard Euler postulou a equação dos fluidos estacionários batizada com seu sobrenome.

O trabalho de Euler tratava de analisar que leis de movimento regem o comportamento das partículas de um fluido em estado estacionário.

Portanto, suas pesquisas seriam aplicáveis às moléculas que conformam o conteúdo de um copo de água; embora o líquido esteja aparentemente estável, suas partículas estão submetidas a movimentos contínuos dentro de seu meio.

Na década dos 1960, o matemático russo Vladimir Arnold avançou com a equação de Euler, o que encorajou à comunidade científica a buscar soluções matemáticas para explicar algo provado à simples vista, com a dissolução de gotas de tinta em água.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Doença que dificulta aprendizado de matemática é alvo de especialistas

 

Cerca de 6% da população mundial sofre de discalculia do desenvolvimento, transtorno neurológico que dificulta o aprendizado da matemática. A incidência é praticamente a mesma da dislexia, problema análogo - bem mais famoso - relacionado à leitura e à escrita. Pesquisadores brasileiros e estrangeiros querem trazer a discalculia do desenvolvimento para a ordem do dia.

 

Washington Alves/Light Press

Terapia. A psicopedagoga Miriam Moraes (dir.) indicou o método Kumon para Sheila Guerra

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Há poucas semanas, uma das principais revistas científicas do mundo - a Science - publicou um artigo sobre a doença. O texto recordava perdas sociais e econômicas para comprovar a gravidade do problema.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, estimou-se em R$ 6 bilhões os custos anuais do mau desempenho matemático entre os ingleses. O trabalho também apontava o caráter de transtorno negligenciado da discalculia. Desde 2000, a doença mereceu R$ 3,6 milhões em pesquisas do governo americano. No mesmo período, a dislexia recebeu quase R$ 170 milhões.

"E há trabalhos que mostram que o impacto da discalculia é, pelo menos, tão grande quanto o da dislexia", diz Vitor Haase, do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento da UFMG. "Mas há uma questão cultural: as pessoas não valorizam tanto a importância da matemática quanto a de ler e escrever."

Contextos. Para que uma criança seja diagnosticada com discalculia do desenvolvimento, é necessário comprovar que sua dificuldade no aprendizado da matemática não nasce de uma deficiência intelectual - que comprometeria outras áreas do conhecimento - ou de problemas afetivos. Também deve ser descartada a hipótese de que condições sociais concretas - como um ambiente de vulnerabilidade em casa ou na escola - bastariam para explicar o transtorno.

José Alexandre Bastos, chefe do serviço de Neurologia Infantil da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), sublinha que os diagnósticos da discalculia do desenvolvimento são sempre feitos por uma equipe multidisplicinar que costuma incluir um neurologista, um neuropsicólogo, um pedagogo e um fonoaudiólogo.

"Vale a pena lembrar o impacto do transtorno em reprovações, abandono escolar, bullying, além de prejuízos à autoestima da criança", afirma a coordenadora do Laboratório de Neuropsicologia da Unesp de Assis, Flavia Heloisa dos Santos. Há vários anos pesquisando o tema, Flavia descobriu que a música pode ser uma poderosa ferramenta para a reabilitação neuropsicológica de crianças com o problema.

Terapia. O tratamento da discalculia não envolve drogas, mas treinamento matemático. Só nos casos em que a criança tem transtorno de déficit de atenção e hipertatividade (TDAH) o médico costuma receitar algum medicamento. "Mas é para tratar o TDAH", afirma Bastos. "Cerca de 40% das pessoas com dislexia e discalculia tem TDAH."

Casos concomitantes de dislexia e discalculia também são comuns. Sheila Guerra, de 11 anos, é um exemplo. Como reforço à escola, ela estuda matemática e português em uma unidade que aplica o método Kumon, em Belo Horizonte. Lá, realiza o treinamento necessário para superar as duas condições. Conta com o acompanhamento da psicopedagoga Miriam Moraes, que afirma que ela deve superar a discalculia em até um ano.

Ruth Shalev, do Centro Médico Shaare Zedek, em Israel, publicou trabalhos comprovando que 47% das crianças que tratam a discalculia conseguem superar o problema. Mas o estudo mostrou que a taxa de sucesso cresce com o diagnóstico precoce.

PARA ENTENDER

"Discalculia não é dificuldade para fazer cálculos complexos", diz o neurologista José Alexandre Bastos. "É a incapacidade de lidar com operações triviais." Os problemas ocorrem em três campos: compreensão dos fatos numéricos (adição, subtração, multiplicação e divisão simples), realização de procedimentos matemáticos (como divisão de números grandes ou soma de frações) e semântica (compreensão da linguagem usada para formular problemas). Ao minar os fundamentos, a discalculia impede a aquisição de conhecimentos mais complexos. 

 

 

 

 

 

Estímulo elétrico do cérebro pode melhorar talento com matemática

Estimular o cérebro com uma corrente elétrica muito baixa pode aumentar o talento de uma pessoa para a matemática por até seis meses, disseram neurocientistas britânicos nesta quinta-feira, 4.

Pesquisadores da Universidade Oxford estudaram 15 voluntários e demonstraram, pela primeira vez, que o estímulo elétrico do cérebro melhora a performance em uma série de avaliações de matemática, efeito que se manteve até um semestre mais tarde.

"Não estamos aconselhando as pessoas a sair por aí tomando choques elétricos, mas estamos muito animados com o potencial de nossa descoberta e buscando entender as mudanças subjacentes no cérebro", disse o líder do estudo, Cohen Kadosh.

No mês passado, cientistas haviam dito que o uso de eletrodos para estimular áreas no interior do cérebro poderia ajudar pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo grave, que não reagem a outros tratamentos.

Para o trabalho atual, 15 voluntários de 20 e 21 anos aprenderam símbolos que representam diferentes números, e então foram cronometrados enquanto resolviam problemas e enigmas matemáticos envolvendo a manipulação desses símbolos.

As aulas foram dadas ao longo de seis dias e a cada dia os voluntários recebiam ou um placebo ou um estímulo de um miliampère nos lobos parietais do cérebro - com a corrente fluindo do direito para o esquerdo, ou vice-versa. O estímulo era aplicado por cerca de 20 minutos.

"Dá para sentir um pouco, mas apenas nos primeiros 15 a 30 segundos", disse ele. "E não é doloroso. É como uma coceira leve no crânio".

Os resultados, publicados na revista Current Biology, mostra que os voluntários que receberam a estimulação elétrica do lobo direito para o esquerdo tiveram o melhor desempenho.

Esse grupo voltou a ser testado seis meses após o treinamento, e os cientistas descobriram que o alto nível de performance se mantinha.

Christopher Chambers, psicólogo da Universidade de Cardiff, que não tomou parte no estudo, disse que os resultados de Oxford são "intrigantes" e podem ter amplas implicações.

 

 

Pai acorda adolescente de coma com perguntas de matemática

 

Um britânico conseguiu ajudar a filha a acordar de um coma ao perguntar a ela questões simples de matemática.

A menina Victoria Alex, de 15 anos, estava em coma induzido após ter contraído uma infecção oportunista durante um tratamento de quimioterapia contra leucemia.

"Toda manhã, os médicos diziam que ela ia recobrar a consciência dali a alguns dias. Conversávamos com ela, mas não havia reação", disse à BBC Brasil o técnico em informática Nick Alex, pai da adolescente.

Segundo ele, a ideia de fazer perguntas simples sobre a matéria favorita da filha na escola veio depois de cinco dias em que os assuntos variaram entre música, televisão e fofocas.

"Perguntei quanto era 1+1 e ouvi ela fazer um barulho através do tubo de oxigênio que a ajudava a respirar. Então perguntei: 'Você está dizendo 2?', e ela balançou a cabeça afirmativamente", contou Alex.

"Para ter certeza de que não era uma coincidência, eu continuei perguntando. E quando tentei mudar para perguntas de gramática inglesa - que Vicki odeia - ela balançou a cabeça como quem diz 'não'."

Sozinha

Segundo o técnico britânico, 24 horas depois, ainda sedada, a própria filha arrancou o tubo de oxigênio em um ato "amedrontador".

"Nós não estávamos lá nessa hora, mas a equipe do hospital percebeu que era como se ela estivesse dizendo: 'Me cansei de tudo isso e posso respirar sozinha'", afirmou Alex. "Eles a ajudaram e ela foi acordando do coma."

Alex diz que Victoria não se lembra de nada.

A jovem agora alterna períodos em casa e no hospital, onde ainda deve se submeter a até seis sessões de quimioterapia.

Sua leucemia foi diagnosticada em meados de setembro.

"Ela está lidando muito bem com a situação, pois tem uma personalidade forte e é muito batalhadora", contou o pai. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

 

 

Americano leva o prêmio mais importante da Matemática

 

O professor norte-americano John Tate, da Universidade do Texas, em Austin, venceu o Prêmio Abel de Matemática, considerado o "Nobel" da categoria. O júri do prêmio considerou Tate "um importante arquiteto" da teoria dos números, um ramo da Matemática utilizado no desenvolvimento dos computadores das novas gerações.

A nota sobre a premiação divulgada hoje afirma que Tate "deixou uma notável marca na Matemática moderna" ao promover avanços em "um de seus mais elaborados e sofisticados ramos".

O prêmio Abel, concedido anualmente, foi criado pelo governo norueguês em 2003 e é concedido a candidatos que tenham feito contribuições à ciência matemática. O vencedor é selecionado por um comitê internacional de cinco matemáticos e recebe um prêmio de US$ 1 milhão. Tate vai receber o prêmio em uma cerimônia no dia 25 de maio em Oslo.

 

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